20 de outubro de 2010

Pra mim, pra você.

E derepente você acha que tudo o que você praticava foi em vão, que tudo isso fez de você bagaço. E derepente você escolhe dar razão aos seus sentimentos, porque pior que não ter o que sentir é possuir um coração gelado. E derepente você toma um simancol e vê que tudo o que você mais deseja é que a razão de suas lágrimas se torne concreta. E derepente você se sente só mesmo estando acompanhado. Ainda assim você consegue sonhar, você consegue cantar, ouvir e entender o que os outros dizem. Mas será que eles entendem o que você diz? Mesmo desse jeito, derepente você vê a vida de um outro ângulo e aceita seus erros, provoca os seus acertos, desenha uma nuvem num papel. E meus amigos, cadê? Derepente você pensa em deixar alguém, mas não consegue. Claro! O que você sente é mais forte do que a vontade de deixá-la. Derepente você percebe que leva um tempo para compreender que o calor que o sol aquece o seu corpo não é o bastante para você se esquentar do frio que toca seu coração. Derepente você acredita que o que você falou nunca foi muito com medo de não ser o suficiente, apenas deixou seu espirito para cima quando não havia razão na angústia. Aí derepente você deixa uma luz acesa para lembrar de algo que não doesse na sua vida. E derepente você percebe que esse é o momento certo para dizer que ama alguém, e percebe que fez a maior burrada de sua vida, rs. O incrível é que você ainda espera respota. Derepente você se vê adormecido e não consegue segurar em alguém e tudo o que você precisa é de um esconderijo. Você sente a falta de alguém agora. Que tal uma salma de palmas para perceber que você pode sim ser forte quando tocar seu coração e conseguir enxergar que ele está cortado demais para amar alguém? E derepente quando a ultima lágrima cair dos seus olhos você vai ver, sorrir e cantar Happy Day! E derepente milhares de mentiras te deixarão mais frio e não vai mais crer que pode olhar para alguém do mesmo jeito. Derepente o tudo se torna o nada e o nada continua como sempre, e você aprende que o pra sempre, sempre chega no fim. E derepente você só quer um abraço, um toque. Agora olho em outra direção, e derepente percebo que a chuva não cai só sobre mim.

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