30 de julho de 2010

De pé, eu morrerei.

E eu morreria de pé se preciso fosse, eu não faria questão te ter um leito onde eu pudesse, enfim, encostar minha cabeça pesada dos anos vividos. Eu morreria de pé se preciso fosse, não faria questão de morrer lutando, pois morrer como homem é o premio da guerra. Eu morreria de pé com orgulho, sem temer, descansaria meus olhos no chão cru, na terra de onde veio a minha espécie, no pó ao qual vim e ao qual voltarei. Eu morreria de pé pra provar a minha essência e só cairia quando meu corpo já não aguentasse. E eu cairia perante a lei da gravidade. Eu morrerei de pé, mesmo que cem caiam ao meu lado. mesmo se for para provar minha verdade. Eu morrerei de pé, por amor.